Vivemos aqui, no nosso mui amado Brasil, no meio da gritaria contra a impunidade da grande quantidade de políticos corruptos, que têm sido flagrados na apropriação do erário público em seu benefício pessoal e dos seus grupos de influência. Aliás, este é um mal que grassa, em menor ou maior grau, em todos os países lusíadas. Ainda, hoje, disse para os meus alunos do sétimo semestre de engenharia civil que eles deveriam se revoltar mais contra certos “pequenos” hábitos que eles mesmos praticam ou desculpam e não contra os hábitos dos políticos que nos (des)governam. Isto porque esses políticos são o resultado e não a causa do que nós mesmos somos. Eles são os frutos e não a árvore. A qualidade dos políticos que governam uma nação é fruto da cultura do povo – a árvore – que os apóia e elege. Jesus disse que “a árvore má não pode produzir bons frutos, assim como a árvore boa não produz maus frutos”. Realmente, como sempre acreditei, “cada povo tem o governo que merece”.
Assim, para aperfeiçoar o governo e o destino de um país, então, deve haver um crescimento do seu povo em termos de cultura, educação e conhecimento, pois como disse Confúcio a respeito dum seu discípulo muito afeito a hábitos pouco corretos: “madeira podre não pode ser esculpida, uma parede de esterco não pode ser caiada”. (Anacletos 5:10).
Em suma, se queremos mudar o governo do país em que vivemos, vamos dar melhores exemplos de ética e cidadania e iniciemos um novo movimento de idéias que resultem em novas visões da realidade, traduzidas em palavras, ações, hábitos e caráter individual e coletivo.
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2 comentários:
Vim cá trazido pela São Sabugueiro, uma Kibalista convicta. Sou kibalista/libolense, povo sem igual.
Escrevo coisas e descoisas nestas páginas. Queira apreciar alguns de meus escritos em www.mesumajikuka.blogspot.com e www.canhanga.blogspot.com
Aguardo pela visita
Passei por Quibala nos dias 24 de Janeiro, 4 de Fevereiro, 9 e 13 de Abril. Embora tenha nascido bem próximo da Kibala, à estrada da Munenga, aldeia de Pedra Escrita, apenas este ano conheci a sede da munucipalidade. Muita pena e tristeza o que vi.
Pena também não ter conhecido a vila no tempo colonial, pois a independência encontrou-me com dias e Luanda foi o meu refúgio imediato.
Só espero que ela, a Kibala, volte a ser o que era.
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