sexta-feira, janeiro 11, 2013

ACONCHEGO



Este aconchego
em que, num apertado abraço,
me achego,
é o amor que te devolvo
no meu forte aperto
feito um nó cego.
É o calor ardente
que o suave passear
das pontas dos meus dedos sente.
É o ofegante sussurrar,
quase silente,
que o ouvido da noite pressente.
Enfim,
é o teu grito
de ovação
em que me aturdi
na minha explosão
dentro de ti...

Lúcio Huambo
Blumenau, 29/12/2012


“Eu quero mesmo é ficar em casa
no aconchego das curvas de teu violão,
beijando essa boca fresca de hortelã,
quarando a madrugada pra te consumir”.

Zeca Preto