Daqui de longe
Vejo-te como te deixei,
Como sempre te vi,
Como sempre te amei...
As baixas imensas,
Imensas de vacas,
Na imensidão...
Da minha mente.
O açoriano a desbravar
O mato vasto
Para eu pastar,
Na sua vastidão,
Recordações
Que me fazem gente!
2 comentários:
Discordo Lúcio.
Passados anos a fio, não é possível ter o Katofe tal qual o deixaste. Estagnou, melhor: regrediu, e tenta agora reerguer-se dos escombros. Quem me dera vê-lo, pelo menos nas condições em que o deixaste.
Meu Prezado Amigo Mesu Ma Jikuka.
A mente antecede os fatos. O poema destaca a beleza do Katofe que preenche a imensidão da minha mente. O pensamento é criador de tudo e somente a ideia tem existência real. Como os antigos açorianos que se apegaram a uma terra inóspita, para transformá-la num verdadeiro paraíso de prosperidade, também, muitos ainda farão do seu pensamento a verdadeira "planta" do edifício próspero que voltará a ser o Katofe, que nunca deixou de ser belo e próspero na mente de alguns que por lá passaram. Os construtores certamente serão outros porque "as folhas depois de cairem nunca voltam à árvore"...
Um abraço do
Kabiá-Kabiaka.
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